Imagine




De quase tudo que vejo
Em quase nada me sinto
No escuro só enxergo o silêncio
Esquivo
Pulo
Agarro
e torço
Espremo bem, pra tirar qualquer impureza
Agora pego no colo e cuido
Porcelana chinesa
Raridade imensurável
Desvalorizada
Essencial
Paz.

Um comentário:

Bruno & Luana disse...

Impressionante como até clichês se tornam poesia inédita nas tuas palavras.
Há tempos não sentia prazer em ler sobre paz.Sabes que fujo dos lugares-comuns e da hipocrisia do "eu me preocupo" e reconheci neste escrito a diferença que me prendeu ao monitor!
Sucinto:diz o que precisa e pronto!
Parabéns!